Leticia Mendes
Os papéis organizados dentro de uma pastinha cinza de plástico que Nelson Bernardo Janner, 75 anos, segurava entre as mãos na sede do Departamento Médico-Legal (DML) em Porto Alegre reuniam a esperança de encerrar um martírio. Há 48 dias, o idoso peregrina até a Capital em busca do direito de sepultar o filho. Nelson Fabiano do Amaral Janner, 39 anos, que residia com os pais em General Câmara, na Região Carbonífera, desapareceu em 26 de junho. Um cadáver foi encontrado quase dois meses depois. Desde então, pai e irmã tentavam comprovar que o homem encontrado morto era o familiar. Nesta quinta-feira (10), após identificação pela arcada dentária, o corpo foi liberado.
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