A 3ª Vara do Júri do Foro Central de Porto Alegre marcou para o dia 12 de maio de 2020 o julgamento de três acusados da morte de Marcelo Henrique Prade, 46 anos. O crime ocorreu em maio de 2012, no bairro Nonoai, zona sul da cidade, e teria sido motivado por um seguro que o bancário tinha no valor de R$ 2 milhões. Segundo a acusação, um dos beneficiados seria a noiva da vítima, a ré Lisiane Menna Barreto.
Assim como a psicóloga Lisiane, o réu Elisandro Rocha Castro da Silva responde em liberdade por homicídio qualificado. Já José Vilmar dos Santos Rocha está foragido. Um quarto investigado pela polícia na época do fato morreu durante o processo judicial. Lisiane é suspeita de ser a mandante do crime. Conforme a investigação da Polícia Civil, os executores iriam receber entre R$ 4 mil e R$ 20 mil pelo assassinato.
O corpo de Prade foi encontrado enrolado no tapete da sala da casa onde residia na Capital. Ele estava com as mãos e pés amarrados, os olhos vendados e a boca amordaçada.
GaúchaZH tenta contato com as defesas dos réus para contraponto.