Segurança

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Como funciona o scanner corporal, aparelho que seria causa de motim na prisão de Canoas

Equipamento usado nas revistas em visitantes busca barrar a entrada de drogas, armas e outros itens proibidos

Anderson Aires

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Divulgação / Susepe
Equipamento começou a ser usado no local há cerca de um mês

No centro da tensão registrada na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), o scanner corporal para revista em visitantes começou a ser usado no local há cerca de um mês. O titular da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Cesar Augusto Ouriques da Veiga, afirmou que a instalação do aparelho, que busca barrar a entrada de drogas, armas e outros itens proibidos, gerou insatisfação entre os presos, que atearam fogo a galerias do complexo na noite de domingo (15).

Todos os visitantes precisam passar pelo aparelho, que aponta objetos suspeitos por meio de raio X. O dispositivo, considerado mais preciso na vistoria, substituiu a antiga revista corporal, na qual as pessoas precisavam se despir diante de servidores penitenciários. 

O scanner utilizado na Pecan opera nos mesmos moldes de equipamentos presentes em aeroportos e postos de controle alfandegário.

Diretor do Departamento de Segurança e Execução Penal (Dsep) da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), Cristiano Fortes afirma que esse tipo de ferramenta é importante para evitar a entrada de objetos irregulares em casas prisionais: 

— O scanner foi feito para visitas. Identificando algum material, ela (a visita) tira a roupa, um casaco ou roupas mais pesadas. Quando a gente identifica que o objeto está dentro do corpo, o visitante é encaminhado ao departamento médico. Nesse caso, quem faz o laudo é o médico.


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