Leticia Mendes
Quando entrou no apartamento de Ilza Lima Duarte, 77 anos, no Centro Histórico, em Porto Alegre, a perita criminal do Instituto-Geral de Perícias (IGP) Marion Gonçalves desconfiou que aquele cenário não condizia com morte natural. O tapete estava desalinhado, assim como o sofá. Os chinelos da idosa foram deixados distantes um do outro. Deitada na cama, a anglicana tinha uma xícara ao lado e segurava um pedaço de pão. O caso havia sido registrado em 15 de fevereiro de 2008, com suspeita de acidente vascular cerebral. Onze anos depois, um dos três réus julgados nesta sexta-feira (7), Pablo Miguel Scher, foi condenado a 19 anos e seis meses de prisão.
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