O Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (22) a segunda fase da campanha de vacinação contra a gripe. Pela primeira vez, a vacinação inclui profissionais das forças de segurança pública e salvamento de todo o país. De acordo com o Ministério da Saúde, o grupo inclui policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, totalizando cerca de 900 mil pessoas.
Para o coronel Mário Yukio Ikeda, comandante da Brigada Militar no Rio Grande do Sul, a medida ajuda a garantir o funcionamento pleno de todos os batalhões da BM.
— Qualquer baixa no efetivo policial afeta no serviço de segurança para a população. O Departamento de Saúde da Brigada Militar irá orientar os brigadianos a procurar as unidades de saúde e garantir a vacina — comentou.
Por meio de nota, o Ministério da Saúde afirmou que esses profissionais estão "expostos em atividades de risco em locais de aglomerações, um dos principais fatores de propagação do vírus da influenza". Ainda conforme a pasta, um milhão de doses extras foram adquiridas para dar conta da ampliação do público-alvo.
Primeira fase
Até a semana passada, apenas crianças, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) estavam recebendo a dose contra a gripe nos postos de saúde. A partir desta segunda, todos os grupos considerados prioritários podem ir a uma unidade básica de saúde para serem imunizados.
Além dos profissionais das forças de segurança e salvamento, devem receber a vacina pessoas que pertencem aos seguintes grupos:
- Trabalhadores da saúde
- Povos indígenas
- Idosos (a partir dos 60 anos)
- Professores
- Pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico
- População privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas
- Funcionários do sistema prisional.
A campanha segue até 31 de maio. A meta é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos considerados prioritários.