O Rio Grande do Sul registrou, ao menos, 19 ataques a bancos com uso de cordão humano apenas no ano de 2018. Isso representa um ataque a cada 17 dias. Os mais recentes ocorreram em Ibiraiaras e Três Palmeiras, no Norte do Estado, na segunda-feira (4).
O levantamento de GaúchaZH considera apenas casos em que os criminosos usaram várias pessoas como uma forma de escudo, para evitar uma reação por parte da Brigada Militar. Ataques em que funcionários ou vigilantes foram rendidos dentro das agências não são contabilizados.
Chama atenção que apenas um ataque não ocorreu em município com menos de 10 mil habitantes. Foi em Farroupilha, em julho, quando os criminosos arrombaram um caixa em um posto de combustível, interceptaram um ônibus e colocaram os passageiros na rua para evitar circulação de veículos.
Todos os casos ocorreram entre os dias 28 de um mês e oito do outro, justamente no período em que há maior circulação de dinheiro por causa dos pagamentos de salários.
Além de Ibiraiaras e Três Palmeiras, Mariana Pimentel também foi atacada mais de uma vez neste ano.