A investigação da morte de Fabiane Fernandes, 30 anos, aguarda o resultado de um exame que vai apontar se a gaúcha foi estuprada antes de ser assassinada. A informação é do jornal Extra. Segundo a imprensa carioca, material genético encontrado embaixo das unhas e no corpo da vítima foram levados nesta sexta-feira (23) para o Instituto Médico-Legal (IML) do Rio de Janeiro. O resultado, que ficará pronto em 30 dias, deve ajudar na identificação do criminoso.
Natural de Sapucaia do Sul e moradora de Florianópolis, em Santa Catarina, Fabiane foi encontrada morta na quarta-feira (21), próxima a uma trilha, em Arraial do Cabo. Ao Extra, a médica legista Kesley Couto de Castro, do IML de Araruama, afirmou que a vítima foi morta com golpes na cabeça e no rosto.
O corpo da gaúcha está no IML de Araruama à espera de reconhecimento oficial de familiares. Um amigo da vítima viajou até a cidade para fazer o translado do corpo dela. Ele disse ao Extra que os parentes estão tentando conseguir ajuda das autoridades para levar o corpo para o sepultamento em Florianópolis.
— A família não tem recursos e precisa de ajuda para fazer o translado do corpo. Não foi uma morte natural. Foi um crime, é questão de segurança pública. Alguém precisa se responsabilizar pelo que aconteceu — relatou o amigo de Fabiane ao Extra.
Pelo menos sete pessoas já foram ouvidas pela Polícia Civil. Uma delas é uma mulher que conversou com a vítima próximo à entrada da trilha. Ela contou ao delegado Renato Mariano, da 132ª DP, que viu um homem a uma certa distância de Fabiane, mas que não pode afirmar se estava com ela.
Um morador de Porto Alegre também prestou depoimento. Ele teria motivado a ida da gaúcha para Arraial do Cabo. Foi o homem quem avisou o Corpo de Bombeiros sobre o desaparecimento dela.
—Contou que era amigo dela, e que em conversas pelo aplicativo Instagram a mulher viu fotos de Arraial do Cabo e quis muito conhecer a cidade. Foi alugado um apartamento para ela, e ele foi trabalhar. Por volta das 10h do domingo, Fabiane enviou uma mensagem pelo WhatsApp perguntando a ele como pedir um Uber na cidade, mas ele disse que só foi ver por volta das 14h daquele dia. Ele mandou mensagens de volta, mas ela não visualizou. Por volta das 19h30m ele telefonou, mas Fabiana não atendeu — explicou o delegado.