A gaúcha Fabiane Fernandes, 30 anos, encontrada morta em trilha de Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, foi assassinada com golpes na cabeça e no rosto, informou a médica legista Kesley Couto de Castro, do Instituto Médico-Legal (IML) de Araruama, para onde o corpo foi levado. A vítima teve traumatismo cranioencefálico e traumatismo de face motivado por ação contundente. Isso indica que os golpes foram desferidos com algum objeto. Havia pedras com manchas de sangue no local do crime. As informações são do jornal carioca Extra.
Os próximos passos serão verificar o material recolhido na unha da vítima e tentar identificar a presença de sêmen para descobrir se ela foi estuprada. Isso poderá ajudar na identificação do criminoso. De acordo com a médica legista, a gaúcha foi morta no domingo. Ela disse ao Extra que o corpo chegou ao IML em avançado estado de decomposição.
Pelo menos sete pessoas foram ouvidas como testemunhas. Entre elas, uma mulher que foi abordada pela vítima próximo à entrada da Trilha da Prainha, em Arraial do Cabo, para perguntar o caminho para o Mirante da Praia do Forno. Ela contou ao delegado Renato Mariano, titular da 132ª DP, que viu um homem a certa distância de Fabiane, mas que não pode afirmar se estava com ela.
Entre 12h e 13h do último sábado (17), Fabiane esteve no Méditerranée Hotel, que fica na Prainha, próximo ao acesso à trilha onde ela desapareceu. Imagens de câmeras de segurança mostram a gaúcha sendo recebida por funcionários e visitando um dos quartos. A gerente chegou a fazer uma oferta, porque Fabiane teria dito que ficaria sozinha. Depois, disse que o namorado também se hospedaria.
Ainda segundo o jornal Extra, uma funcionária teria dito à gaúcha que o namorado poderia visitá-la e frequentar as dependências do hotel, mas não subir ao quarto. A diária no feriadão custaria R$ 450. Fabiane teria feito o cadastro, mas recebeu um telefonema e, ao desligar, cancelou a hospedagem alegando que o companheiro tinha encontrado hospedagem com menor custo.
O funcionário de um posto de combustíveis perto da Prainha disse ao Extra ter conversado com Fabiane na noite de sábado. Ele afirmou que ela comprou bebidas alcoólicas e disse que os dois chegaram a trocar números de telefones.