A Polícia Civil identificou o suspeito de liderar um ataque ao banco Bradesco em Encruzilhada do Sul, no Vale do Rio Pardo, na madrugada do último sábado (4). Trata-se de Luis Adriano Dias, 31 anos, conhecido pelos apelidos de Fofão ou Mortadela.
A polícia fez buscas ao homem na região de Lajeado, no Vale do Taquari, mas por enquanto não o localizou.
Durante o ataque à agência, os criminosos usaram explosivos e chegaram a trocar tiros com a Brigada Militar. Logo depois, fugiram em três veículos. Segundo a Delegacia de Roubos do Departamento de Investigações Criminais (Deic), entre quatro a oito criminosos participaram do assalto.
O suspeito identificado é foragido do sistema prisional e foi condenado a uma pena de 90 anos, 11 meses e 10 dias por crimes ocorridos em Porto Alegre e na região de Lajeado. Em sua ficha criminal também constam posse/porte ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, associação para o tráfico, entre outros.
Segundo o delegado João Paulo de Abreu, da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), a suspeita é de que a quadrilha que explodiu o Bradesco de Encruzilhada do Sul é a mesma que agiu em uma agência do mesmo banco em 28 de julho em Cerro Grande do Sul e ainda a um assalto em Butiá, em 6 de janeiro, além de outros casos em 2017.
O delegado classifica o grupo como "extremamente violento". Em Butiá, uma pessoa ficou ferida após ser atingida por um tiro em um dos joelhos.
Após ataque, moradores foram flagrados entrando em agência
Imagens de câmeras mostraram o momento que moradores da cidade foram flagrados entrando na agência, minutos após as explosões. Segundo a polícia, as condutas dessas pessoas estão sendo analisadas, mas não se descarta a possibilidade de notas abandonadas no chão terem sido levadas pelos populares.
Para o delegado, preocupa também o risco a que as pessoas se colocaram. Como em outros locais, poderia ter havido o abandono involuntário de artefatos explosivos no chão. Em nota, o Deic observou que a presença daquelas pessoas no local de crime "certamente prejudicou o levantamento de provas por parte do Instituto Geral de Perícias".
MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O SUSPEITO
Disque-denúncia: 0800-510 2828
WhatsApp e Telegram: (51) 98418-7814