A 1ª Delegacia de Polícia indiciou por latrocínio qualificado Gabriel da Silva Ribas, de 19 anos, preso dia 18 de janeiro, e Lucas Eduardo da Silva Vaz, 21, preso um dia depois. Os dois confessaram ter participado do assassinato seguido de roubo do jornalista Carol Majewski, de 57 anos, no dia 14 de janeiro, no apartamento dele, no centro de Porto Alegre. Após concluir o inquérito e remeter à Justiça nesta segunda-feira (5), o delegado Paulo César Jardim também solicitou à Justiça a prisão preventiva da dupla.
- O latrocínio é qualificado por motivos torpes, principalmente, pelo fato de que não permitiram a defesa da vítima e também por uso de meio violento - ressalta Jardim.
Os suspeitos e o jornalista marcaram um encontro no dia do crime e a vítima foi morta com 30 facadas no pescoço após perceber que os dois homens estavam roubando pertences da residência. Os dois foram flagrados em imagens de câmeras de segurança do prédio. Além disso, a troca de mensagens por celulares foi fundamental para a identificação dos suspeitos. Apesar da confissão, nenhum dos dois assumiu a autoria das facadas. O delegado diz que resultados periciais e depoimentos apontam Gabriel Ribas, que já mantinha um relacionamento com o jornalista, como o suspeito de dar os golpes.
A dupla fugiu com pertences do jornalista após o assassinato. O celular de Majewski não foi roubado pelo fato de que houve luta corporal e o aparelho, que já estava com um dos criminosos, caiu embaixo da cama do jornalista. Os dois venderam objetos da vítima para fazer uma festa durante a noite no centro da Capital. Ambos já tinham antecedentes criminais por furto, roubo e tráfico de drogas antes do latrocínio e são, segundo a polícia, moradores da Ilha da Pintada, vivendo como andarilhos na área central da cidade. A dupla segue detida no sistema prisional.