A policial civil Karla Silva de Sá Lopes, de 28 anos, está desaparecida desde a manhã de quarta-feira (6). A jovem foi vista pela última vez por volta de 7h30min, quando teria saído para caminhar em Itapema, no litoral norte de Santa Catarina.
Até a manhã desta quinta-feira (7), nenhum familiar havia registro boletim de ocorrência em delegacias da região. Porém, como ela era conhecida da instituição, um delegado de Balneário Camboriú registrou a ocorrência por conta própria para que fosse possível iniciar uma investigação.
Karla trabalhava na delegacia de Correia Pinto, há cerca de 30 quilômetros de Lages, na Serra Catarinense. Com a formação de novos policiais na Academia de Polícia, ela teve a oportunidade de pedir transferência para outra comarca.
Segundo o delegado regional de Balneário Camboriú, David Queiroz, que está acompanhando as investigações, Karla estava feliz por conseguir transferência para a delegacia de São João Batista, na Grande Florianópolis. Ela já havia visitado a unidade e pretendia se apresentar no dia 11 de dezembro, quando iniciaria os trabalhos na nova cidade.
— Não descartamos nenhuma hipótese por enquanto — disse Querioz.
Um áudio também circula pelo WhatsApp desde a noite de quarta-feira, com pedido de ajuda de um suposto familiar. O homem que gravou o áudio se identifica como Felipe e diz que é cunhado de Karla. Ele também detalha o local onde trabalha como corretor, em Itapema — município onde a mulher desapareceu.
"Quem puder me ajudar a compartilhar, ela é minha cunhada. O marido dela e o resto da família estão bem preocupados. Ela saiu hoje cedo (quarta-feira) para caminhar e não retornou até agora. Deixou os artigos dela em casa. A gente já foi no hospital, procuramos em vários locais e estamos bem preocupados", diz a mensagem.
Os policiais que estão trabalhando na investigação estão buscando contato com a família.
Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro de Karla pode mandar mensagem para o WhatsApp da Polícia Civil no número (48) 98844-0011. Outro contato é pelo Disque Denúncia no 180.