Equipes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Caxias do Sul tentarão ouvir nesta terça-feira (7) o suspeito de atear fogo a ex-companheira, Lucilene Fonseca, e a bebê Isabella Theodoro Martins, de oito meses, no último sábado (4). Maykon Marcelino da Silva, 31 anos, foi preso em flagrante horas depois e segue recolhido.
Inicialmente, o homem seria interrogado na segunda, mas a Polícia Civil se concentrou em ouvir a mãe da menina e outros familiares, que compareceram na delegacia. De acordo com a delegada substituta da Deam, Thais Postiglione, os familiares relataram que conheciam Silva há muitos anos e que ele sempre foi uma pessoa tranquila. Eles disseram, porém, que o suspeito é usuário de drogas e se torna violento sempre que ingere alguma substância.
A delegada ainda pretende ouvir mais um vizinho da mulher, um irmão do suspeito e a avó da criança, que avisou os demais familiares quando as vítimas já haviam sido socorridas. Os investigadores ainda não conseguiram obter informações a respeito do que exatamente ocorreu dentro da casa. Eles tentam descobrir, por exemplo, se Lucilene foi surpreendida pelo ataque ou se ela tentou fugir.
Bebê morreu na segunda
Isabella não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde desta segunda-feira (6) no Hospital Geral, onde estava internada. Ela é velada na sala C das Capelas São Francisco e será sepultada às 16h no Cemitério Público Mucipal II, no loteamento Rosário, na região do Desvio Rizzo. Lucilene segue internada em estado grave.
Com a morte da menina, Silva responderá por homicídio qualificado.