A licitação para instalar bloqueador de celular no complexo de presídios de Canoas foi encerrada sem interesse de empresas. Foram duas semanas para a apresentação de propostas. Porém, nenhuma foi recebida. Ainda não há informação se o edital será reavaliado. Também não se sabe quando a concorrência será reaberta.
Essa era uma das condições da prefeitura da cidade ao governo gaúcho para receber a cadeia, que será atendida quase dois anos depois do prometido. Os presos começaram a ocupar o primeiro módulo em março de 2016.
O edital previa à contratada alugar, monitorar e fazer a manutenção dos equipamentos pelo prazo de um ano com possibilidade de renovação por cinco anos. A obrigação da empresa deveria manter o bloqueio de sinal de forma ininterrupta sem poder interferir no funcionamento de telefones celulares na parte externa da cadeia.
Nenhuma das cadeias do Rio Grande do Sul tem bloqueador de celular instalado. Vários testes já foram feitos em presídios gaúchos, mas todas as tentativas foram frustradas, segundo a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).