Adolescente mata colegas
A notícia na área da Segurança que mais impactou os leitores, nesta sexta-feira (20), foi o ataque de um adolescente de 14 anos no Colégio Goyases, em Goiânia. Portando uma pisto .40 que pertence aos pais, ambos policiais militares, o garoto disparou contra colegas da mesma turma. Além dos mortos, outros quatro ficaram feridos – um em estado gravíssimo.
Segundo a polícia, o menino afirmou que foi motivado por bullying e disse que se inspirou nos casos da escola de Columbine — ocorrido em 1999, nos Estados Unidos —, e de Realengo — em 2011, no Rio de Janeiro. Para a polícia, o estudante narrou que tinha a intenção de matar apenas o colega autor do bullying contra ele, mas, no momento do ataque, sentiu vontade de fazer mais vítimas.
Operação contra pedofilia
A polícia reforça o cerco à pedofilia no país. Em uma ação sem precedentes, agentes de 24 Estados prenderam pelo menos 80 pessoas na manhã desta sexta-feira (20) durante a megaoperação Luz na Infância, de combate à pedofilia, feita em parceria com a Polícia Federal (PF). As prisões foram em flagrante, resultantes do cumprimento de 92 mandados de busca e apreensão em 24 Estados e no Distrito Federal.
No Rio Grande do Sul, são pelo menos nove presos. Segundo o Ministério da Justiça e Cidadania, os presos em flagrante são suspeitos de disseminar pornografia infantil e pedofilia na internet e, em alguns casos, eles eram também os responsáveis pela produção do material.
Embora repugnante, o crime de pedofilia exige atenção também das autoridades de saúde. É preciso prender, mas também é necessário tratar pessoas que têm algum tipo de prazer vendo fotos ou vídeos de prostituição infantil.
Brasa assassinado
Quem tem mais de 40 anos deve recordar do criminoso Valmir Benini Pires, o Brasa. No final dos anos 90, ele liderou Os Brasas" – uma das quadrilha criada dentro do Presídio Central, sob as barbas da Brigada Militar.
Os Brasas perderam força e Brasa, o líder, tornou-se motoboy após sair da cadeia. Na manhã de quinta-feira (19), Brasa, aos 51 anos, foi executado com pelo menos 50 disparos de pistola 9mm, no bairro Mathias Velho, em Canoas. Conforme os investigadores da Delegacia de Homicídios da cidade, Brasa saía de casa com a sua moto para trabalhar naquele momento.
Não houve testemunhas do crime, ocorrido na Rua Santo Ângelo pouco antes das 9h. Peritos recolheram 80 estojos de munição no local. O crime é tratado como uma execução, mas o que intriga os investigadores é que, desde 2012, não há qualquer relato do retorno de Pires à criminalidade.