A polícia de Cachoeirinha encontra mais dúvidas que respostas na investigação do desaparecimento de Nicolle Brito Castilho da Silva, 20 anos, que sumiu de sua própria casa em 2 de junho enquanto seu pai, Sidnei Castilho da Silva, 47, buscava um lanche nas proximidades. A pista mais recente diz respeito aos registros de atividades do Facebook da jovem, atualizado entre o fim de julho e o início de agosto, incluindo marcações em fotos, marcações de amigos e novos seguidores.
A polícia não identificou quem teria acessado a rede social da jovem. O que os investigadores já sabem é que o acesso ao perfil de Nicolle ocorreu através de uma rede de fora do Rio Grande do Sul – a operadora telefônica não conseguiu verificar a localização exata do acesso.
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As investigações do caso pareciam rumar para uma conclusão em 23 de julho, quando o corpo de uma mulher foi encontrado carbonizado no bairro Cascata. No entanto, exame de DNA constatou que o material genético do cadáver não era compatível com as amostras colhidas a partir do pai de Nicolle.
O delegado titular da 1ª DP de Cachoeirinha, Leonel Baldasso, responsável pelo caso, considera pequena a possibilidade de encontrar a modelo viva.
– As investigações irão prosseguir, mas temos hoje 1% de chance de encontrá-la viva – lamenta o delegado. – Somente uma rede social foi movimentada. O e-mail, o telefone e o WhatsApp seguem sem qualquer sinal.
Conforme Baldasso, Nicolle havia manifestado em uma agenda recolhida pela polícia o desejo de inscrever-se no Big Brother Brasil, reality show da Rede Globo. O delegado, porém, não crê que isso tenha relação com o desaparecimento.
– Não acredito que ela faria isso só para ganhar mais visibilidade – disse o delegado.