Desaparecida há uma semana, Caroline Amaral Schmitt, 23 anos, foi encontrada morta e com metade do corpo enterrada em Gravataí, na Região Metropolitana, neste domingo (30). O alvoroço de cães chamou a atenção de moradores das proximidades do local do crime.
Foram eles que encontraram a vítima em um sítio na Rua Otávio Schemes, bairro São Vicente, alvejada com pelo menos seis tiros, sendo um deles na cabeça. Conforme o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Gravataí, delegado Felipe Borba, ela foi morta ali mesmo.
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Caroline havia sido retirada de casa por três pessoas e levada em um HB20 branco na madrugada do dia 22 deste mês. Às 2h30min, o trio invadiu a residência onde ela morava com a mãe e o padrasto, no bairro Vila Vista Alegre, em Cachoeirinha. Passando-se por policiais, o bando disse que iria levar Caroline, mas encontrou resistência do padrasto, Luiz Fernando Silva, 35 anos.
– Decidiram, então, levá-lo junto – contou o delegado Newton Martins de Souza Filho, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí, que investiga o desaparecimento das vítimas.
O delegado acredita que Caroline tenha sido executada no dia do sequestro ou na terça-feira seguinte, quando testemunhas dizem ter ouvido barulhos parecidos com tiros. As causas do crime ainda estão sendo apuradas, mas a principal suspeita é de que a jovem tivesse ligação com o tráfico de drogas.
– Tudo indica que ela fazia parte de uma facção. Inclusive, havia comunicado a familiares que algo ruim estava em vista de acontecer – explicou Newton Filho.
Equipes da 2ª DP de Cachoeirinha reviraram a terra e fizeram buscas no entorno do local do crime. Na tarde desta segunda-feira, encontraram o corpo do padrasto.