A Justiça condenou três homens pela morte da representante comercial Cristine Fonseca Fagundes, 44 anos, em frente a uma escola de Porto Alegre. O crime ocorreu em 25 de agosto do ano passado, quando a vítima buscava os filhos no Colégio Dom Bosco, na zona norte da cidade. As informações são da Rádio Gaúcha.
A condenação foi feita na terça-feira, pela juíza Lourdes Helena Pacheco da Silva, da Vara Criminal do Foro do 4° Distrito, mas só foi divulgada no começo da tarde desta quarta-feira.
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Fabrício Farias, Rafael Silveira Santa Helena e Tiago Oliveira da Silva foram acusados de cometerem o crime, além de oito roubos antes do latrocínio. A pena total foi de 29 anos, em regime fechado.
A advogada de Rafael, Clarice Galeazzi Zanini, disse que vai recorrer da decisão por ter considerado a pena alta. Já a Defensoria Pública, que atua para Fabrício e Tiago afirmou que "não foi intimada da decisão, que precisará ser minuciosamente analisada a fim de resguardar o direito ao devido processo legal no qual está incluído o manejo do recurso de apelação da decisão que condenou os réus".
No interrogatório, Tiago, de 30 anos, admitiu parcialmente a autoria dos fatos. Ele foi apontado pela polícia como autor do disparo que matou Cristine. Já Rafael Silveira Santa Helena informou que dirigiu o carro no momento do crime.
O crime
Cristine foi assassinada na noite do dia 25 de agosto de 2016, em frente à filha de 17 anos, quando esperava o outro filho, de 12 anos, em frente ao colégio Dom Bosco, no bairro Higienópolis, na zona norte da Capital. A vítima foi atingida por um tiro na cabeça.
O crime derrubou o secretário da Segurança Pública à época, Wantuir Jacini, provocou a criação de um gabinete de crise e forçou a chegada da Força Nacional ao Rio Grande do Sul.
*Rádio Gaúcha