Doze vereadores da cidade de Foz do Iguaçu foram presos, nesta quinta-feira, na ação deflagrada pela Polícia Federal (PF), em conjunto com o Ministério Público Federal, na 5ª fase da Pecúlio, batizada de Operação Nipoti. A PF investiga um esquema voltado para a prática de irregularidades perante a Administração Pública do Município de Foz do Iguaçu e na Câmara Municipal, mediante desvio de recursos públicos, com a finalidade de obtenção de vantagens indevidas.
Segundo nota da PF, cerca de 150 policiais federais estão cumprindo 78 mandados judiciais, sendo 20 de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 39 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso, nas cidades de Foz do Iguaçu (PR), Curitiba (PR), Cascavel (PR), Maringá (PR), Pato Branco (PR), Recife (PE) e Brasília (DF).
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Perícia da PF apontou que, em algumas obras de pavimentação em Foz, foram constatados prejuízos consumados na ordem de aproximadamente R$ 4,5 milhões, ainda sem levar em consideração o prejuízo potencial em razão da péssima qualidade das obras, o que reduzirá consideravelmente o tempo de vida útil destas.
As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu, fundamentadas em diversos indícios e colaborações premiadas obtidos ao longo das investigações e fases da Operação Pecúlio, em trabalho conjunto da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF).
Nipoti, plural de nipote, é um substantivo comum de dois gêneros da língua italiana, que significa sobrinhos ou netos. O nepotismo tem origem na palavra nepos, nepote, do latim, que se prende à ideia de descendência, parentesco, assumindo o sentido de favoritismo para com parentes.