A lei que prevê a permanência de vigilantes armados 24 horas em instituições bancárias e cooperativas de crédito de Porto Alegre foi publicada no Diário Oficial do município desta segunda-feira (7). O bancos tem agora 90 dias para se adaptarem à legislação.
No entanto, assim como em outras cidades que aprovaram leis semelhantes, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se posicionou contra a legislação. De acordo com federação, a permanência de vigilantes durante período de baixo movimento gera um risco extra, no caso de assaltantes interessados em roubar coletes e armas.
Além disso, a Febraban considera que é um risco extra para os próprios vigilantes e clientes que buscam bancos em horário de baixo movimento. O Sindicato dos Vigilantes comemora a aprovação da lei e afirma que os profissionais são treinados para situações de risco e estão cientes.
Um levantamento do Sindicato mostra que 55 cidades do Rio Grande do Sul já tiveram o projeto aprovado pelas câmaras. Desses, em 29 a lei já foi sancionada.
Lei
De acordo com a lei que foi aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito José Fortunati, além dos vigilantes, os bancos devem dispor de botão de pânico e terminal telefônico para contatar a policia, sirene do lado de fora, instalação de câmeras de segurança em todas as entradas e um escudo de proteção para os vigias.
O descumprimento acarretará em multa e interdição parcial em caso de descumprimento.