O comando da Brigada Militar não revela os locais em que a Força Nacional atua na Capital. Há garantia, no entanto, de que, passada a primeira semana na cidade, os agentes estão presentes nos bairros com maior incidência de homicídios. Na segunda semana de presença do reforço na cidade, foram oito assassinatos. É 42,8% inferior aos 14 casos registrados na primeira semana da ação.
– Há uma entrada gradual nas áreas conflagradas. Hoje, posso dizer que a Força Nacional já está plenamente atuante – afirma o coronel Mario Ikeda.
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O efetivo atua em barreiras e abordagens constantes com dois objetivos principais: apreender armas e prender suspeitos.
– Temos plena consciência de que não vamos acabar com os grupos criminosos, mas a nossa tentativa é de reduzir a letalidade deles. E isso nós conseguimos amparados pelo serviço de inteligência. As ações estão centradas nos principais horários e locais de homicídios na cidade – afirma o oficial.