A mãe do soldado da Brigada Militar Luis Carlos Gomes da Silva Filho, 29 anos, morto por criminosos durante abordagem a um veículo roubado no dia 4 de julho em Porto Alegre, morreu após sofrer uma parada cardíaca em casa, em Cachoeira do Sul, região central do Estado. Silvarina de Azambuja Silva tinha 67 anos.
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De acordo com o Hospital de Caridade e Beneficência de Cachoeira do Sul, a idosa passou mal por volta das 10h desta terça-feira e chegou a ser socorrida, mas não resistiu ao problema no coração e acabou falecendo às 11h40min. Os médicos tentaram reanimar a paciente durante uma hora, mas não obtiveram sucesso.
Na última sexta-feira, o Departamento de Homicídios da Polícia Civil confirmou a identidade do segundo suspeito de envolvimento na morte do soldado. Willian Ribeiro Marinho, 31 anos, está com prisão preventiva decretada e segue foragido. Ele é natural de Laguna, em Santa Catarina, onde também é procurado pela polícia por integrar o Primeiro Grupo Catarinense (PGC), uma das principais facções do Estado vizinho.
Outro suspeito de participação no homicídio, Gabriel Pereira Lima, 18 anos, foi preso na manhã da última quarta-feira. Em depoimento na 6ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, ele confessou envolvimento no crime.
O caso
Na tarde do dia 4 de julho, o policial militar Luiz Carlos da Silva Filho foi morto após abordar criminosos no bairro Cavalhada. Ação foi registrada em vídeo por moradores da região, e as imagens se espalharam por meio das redes sociais. O vídeo mostra a abordagem do soldado a um Gol.
Ele tenta render dois suspeitos que haviam saído do veículo, chega a entrar em luta corporal e atira na perna de um deles (supostamente seria William). O cerco prossegue por mais alguns minutos até o que o homem baleado retorna ao Gol, pega pela porta do carona uma arma e dispara contra o soldado. Luiz Carlos foi atingido na cabeça e morreu na hora.
*Zero Hora
