Os policiais militares de Jaguarão, suspeitos de tortura, presos de forma preventiva desde o dia 11 de setembro, tiveram o pedido de habeas corpus negado nesta quinta-feira (23). A defesa alegou que a prisão só se baseava em depoimentos de testemunhas, mas os magistrados entenderam que a prisão é necessária para preservar a instrução criminal.
Eles são acusados de torturar cinco dos ladrões mais reincidentes da cidade para obter a confissão de qual deles teria assaltado a casa de um dos brigadianos. A Gaúcha revelou como funcionava essa propriedade, apelidada de "chácara da porrada", em que os torturados teriam sido agredidos durante quatro horas seguidas e asfixiados com sacos plásticos.