A Justiça de Bento Gonçalves julgou parcialmente procedente a ação civil pública do Ministério Público (MP) e suspendeu por três anos os direitos políticos do prefeito de Pinto Bandeira, João Pizzio, e da mulher dele, a ex-secretária municipal de Assistência Social, Habitação e Trabalho, Fabiana Bueno.
A sentença da juíza da 1ª Vara Cível, Christiane Tagliani Marques, de 17 de outubro de 2014, também anula o decreto municipal que nomeou Fabiana para o cargo na administração e aponta prática de improbidade administrativa. Os dois terão de pagar multa corresponde a 12 vezes o valor da remuneração que recebiam na época na nomeação de Fabiana, com atualização e juros.
Em janeiro de 2013, o MP de Bento ajuizou ação civil por improbidade administrativa contra o prefeito por ter nomeado como secretária de Assistência sua mulher, o que configuraria nepotismo. Em agosto do ano passado, a Justiça determinou o afastamento de Fabiana do cargo, mas ela já havia sido exonerada um mês antes, por motivos pessoais.
O prefeito João Pizzio foi procurado pela reportagem da Gaúcha, mas, conforme assessoria, está viajando. Ele pode recorrer da decisão ao Tribunal de Justiça (TJ) do Rio Grande do Sul.
Gaúcha
Justiça suspende direitos políticos de prefeito de Pinto Bandeira, na Serra
Sentença atende a ação civil pública ajuizada pelo MP em 2013
Juliana Bevilaqua
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