Finas lâminas que recobrem a ponta dos dedos, as unhas funcionam como um muro contra bactérias, fungos e outros micro-organismo. São compostas de células que produzem energia mesmo após a morte da pessoa
O que forma as unhas?
Trata-se de um conjunto de células produtoras de queratina que acabam moldando uma fina lâmina que recobre as pontas dos dedos das mãos e dos pés.
Elas têm importância para o corpo?
Sua principal função é a proteção contra microrganismos e sujeira. Servem também para regular a sensibilidade dos dedos e facilitar no manuseio de objetos.
Como elas crescem?
As células que compõem as unhas são formadas na chamada matriz ungueal – que fica abaixo da cutícula. À medida que acumulam queratina e morrem, são empurradas pelas células mais novas até a ponta dos dedos.
Qual o ritmo de crescimento?
Em média, as unhas crescem 0,1 milímetro por dia, ou seja, cerca de 3 milímetros por mês.
Por que, após a morte, elas continuam crescendo?
Ao longo da vida, a matriz ungueal acumula energia. Quando a pessoa morre, algumas células ainda continuam ativas nas unhas. É só com o passar do tempo que o abastecimento de nutrientes cessa e o crescimento é interrompido.
Roer as unhas é um problema?
A região entre a pele e as unhas é um depósito de fungos, bactérias e sujeira. A ação pode provocar a entrada desses microorganismos na boca, além de causar ferimentos na ponta dos dedos. Geralmente, o ato de roer unhas indica problemas como estresse e ansiedade.
Por que cortá-las?
Unhas muitas grandes acumulam mais germes e fungos. Por isso, médicos recomendam o corte a cada 15 dias.
Por que as unhas encravam?
Quando cortadas de maneira incorreta, as unhas podem deixar pontas que perfuram a pele e provocam infecções, causando dor e vermelhidão na região. Segundo especialistas, sapatos ou tênis muito apertados podem potencializar o problema.
Como é o tratamento?
O procedimento mais comum é a cantoplastia. A cirurgia retira a ponta que está provocando o ferimento e, assim, contém a infeção.
Fontes: Raquel Fontoura Heidrich, médica dermatologista do Hospital Ernesto Dornelles e Caroline Paim da Cunha, dermatologista.