Porto Alegre está entre as cidades com mais diagnósticos de hipertensão no Brasil. A capital gaúcha ocupa a terceira posição, com 28,2 casos para cada 100 mil habitantes – a primeira da lista é Rio de Janeiro (31,7), seguida de Recife (28,4).
A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada nesta segunda-feira, revela que o número de pessoas diagnosticadas com hipertensão no país cresceu 14,2% na última década, passando de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016.As mulheres registram mais diagnósticos da doença: o grupo passou de 25,2% para 27,5% no período, contra índices de 19,3% e 23,6% registrados entre homens. Palmas é a capital brasileira com a menor prevalência de diagnósticos da doença, com 16,9 casos para cada 100 mil habitantes.
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O indicador aumenta com a idade e é maior entre os que apresentam menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 4%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 19,1% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 49%. O maior registro, entretanto, é na população com 65 anos ou mais, que apresenta índice de 64,2%.
Em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de diagnóstico de hipertensão de 41,8%. O percentual cai para 20,6% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 15% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.