De acordo com uma pesquisa publicada esta semana pelo Journal of Behavioral Medicine, pessoas acostumadas a adiar afazeres têm mais riscos de sofrer com doenças do coração.
A pesquisadora responsável pelo estudo, Fuschia M. Sirois, da Universidade de Bishops, em Quebec, no Canadá, fez uma série de perguntas sobre o assunto a dois grupos distintos: um com pessoas hipertensas e com doenças cardiovasculares e outro com indivíduos saudáveis. Fuschia chegou à conclusão de que pessoas com doenças do coração eram mais propensas a admitir comportamentos que indicam procrastinação em comparação ao grupo saudável. Além disso, essas pessoas também foram as que mais concordaram com declarações como "eu vou fazer isso amanhã".
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Segundo informações do site Science of Us, o estudo não descobriu o motivo da atitude estar relacionada com doenças de coração, mas há muitas chances de isso ser realmente comprovado.
Pessoas consideradas procrastinadoras têm mais tendência a adiar afazeres monótonos, como exercícios físicos ou a busca por hábitos saudáveis, o que está ligado à doenças crônicas, como as de coração. O estresse, causado pelo fato de a pessoa se disponibilizar menos tempo para a execução de determinada tarefa, quando essa é adiada, também foi associado à procrastinação pelo efeito prejudicial que também pode resultar em doenças do coração.
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Outros estudos afirmam que a tendência de deixar as coisas para depois é um traço de personalidade estável, com evidências genéticas.
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