O dia de São Patrício pode ser um bom motivo para beber uma cerveja ao final do dia. Mas e se o consumo diário pudesse trazer algum benefício? Segundo cientistas, uma lata da bebida por dia pode ajudar na saúde do coração, da memória e dos ossos. Antes de sair ao bar, confira cinco estudos que já relacionaram cerveja à saúde:
Pesquisadores da Universidade Harokopio, em Atenas, descobriram que o fluxo sanguíneo para o coração melhora duas horas depois de o organismo receber uma dose de 400ml de cerveja. Os participantes do estudo completaram três rodadas de testes cardiovasculares, depois de beber a mesma quantidade de cerveja sem álcool ou uma medida de vodka. Todas as três doses trouxeram algum benefício para a rigidez das artérias em torno do coração, e por consequência, melhoraram o fluxo de sangue para o órgão, mas as artérias se tornaram mais flexíveis depois que o efeito da cerveja passou.
Numa quantidade moderada, beber cerveja diariamente pode melhorar a saúde. Segundo Patricia Chagas, nutricionista e professora na Pós-Graduação em Gerontologia da Universidade Federal de Santa Maria, a dose diária adequada para mulheres é de, no máximo, 15g e para homens de 30g de etanol. Isso equivale a cerca de uma lata de cerveja para mulheres e duas para homens.
A bebida protege o coração e o cérebro e melhora o fluxo sanguíneo.
Os resultados de um estudo realizado pelo Departamento de Nutrição da Universidade de Harvard mostraram que, após a ingestão diária feita durante quatro semanas de, aproximadamente, 30 gramas de etanol - equivalente a duas latas de cerveja de 350 ml - houve aumento significativo na concentração plasmática de HDL, o colesterol bom.
Um estudo realizado por universidades europeias sugere que as pessoas que trabalham mais de 48 horas por semana são mais propensas a consumir bebidas alcoólicas em comparação com aqueles que passam menos tempo no emprego.
Os cientistas analisaram dados de mais de 333 mil pessoas de 14 países. Eles descobriram que aqueles que trabalharam entre 49 e 54 horas por semana tinham uma probabilidade 12% maior de beber com relação aos que trabalharam até 40 horas semanais.
Talvez não seja uma boa ideia ingerir cerveja e outras bebidas alcóolicas pouco tempo antes de ir à cama. Embora o álcool atue como um sedativo, pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, sugerem que essa sensação é momentânea: instantes depois de adormecer, a bebida é associada a perturbações do sono.