O açoita-cavalo é uma planta nativa muito consumida no cotidiano do brasileiro e, principalmente, gaúcho. Também conhecida pelo nome de soita-cavalo, essa planta pode ser utilizada na forma de chá ou ainda combinada a outras plantas.
De acordo com o e-book Plantas medicinais nativas de uso popular no Rio Grande do Sul, elaborado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a árvore da açoita-cavalo costuma ter flores vistosas, rosadas e amareladas. Além das flores, os chás podem ser feitos com as cascas e folhas da planta.
As plantas medicinais são geralmente comercializadas secas, embaladas, identificadas pelo nome botânico em farmácias e lojas especializadas. É importante lembrar que o fato de um chá, seja ele fitoterápico ou alimentício, ser natural não significa que não possa fazer mal à saúde do paciente.
Para que serve o chá de açoita-cavalo
A planta conta com princípios antimicrobianos, antifúngicos e anti-inflamatórios. O açoita-cavalo também é conhecido por ser antipirético, ou seja, capaz de reduzir a febre. O chá da planta é benéfico para tratar diarreia.
Segundo o e-book, a bebida pode ser utilizada para aliviar dores estomacais e para ajudar no tratamento de afecções gastrointestinais, hepáticas e respiratórias. O chá de açoita-cavalo também pode ser bom para aliviar sintomas de laringite e a bronquite, bem como a tosse. Além disso, a bebida feita com essa planta é comumente utilizada como antiespasmódico, para acalmar cólicas e outros espasmos musculares do intestino.
Vale ressaltar que o objetivo das plantas medicinais é ajudar no combate a algum sintoma ou problema de saúde. Mas os chás não podem ser considerados milagrosos. Se a condição persistir, é importante consultar um médico para investigar a causa dos sintomas e buscar opções de tratamento.
Como preparar o chá de açoita-cavalo
Segundo a cartilha da UFSM, é recomendado preparar o chá de açoita-cavalo por decocção. Ou seja, ferver a casca, folhas e flores da planta junto com a água. É importante coar a bebida antes de consumir.