Em 2021, pretos e pardos representaram a maioria entre os casos de aids, HIV em gestantes, sífilis adquirida e hepatite B detectados no Brasil. O mesmo ocorreu em relação ao total de diagnósticos de tuberculose realizados no ano seguinte. Esses dados fazem parte do Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra, divulgado recentemente pelos ministérios da Saúde e da Igualdade Racial. Na avaliação de especialistas, os indicadores desfavoráveis são reflexos do racismo estrutural e institucional, que dificulta o acesso dessa parte da sociedade aos serviços de saúde, fazendo com que estejam mais suscetíveis ao adoecimento e também à morte.
Questões sociais
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Racismo estrutural está por trás dos indicadores de saúde desfavoráveis da população negra, apontam especialistas
Boletim Epidemiológico mostra discrepâncias nos dados que não são explicadas por predisposição genética
Jhully Costa
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