A Polícia Civil concluiu o inquérito envolvendo a morte de uma mulher depois de procedimento cirúrgico após o parto em Parobé, no Vale do Paranhana. Familiares da vítima alegam que a vítima morreu por ter tido uma gaze deixada dentro do corpo na cirurgia. O médico responsável pelo parto foi indiciado por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). O inquérito policial foi enviado ao Ministério Público (MP), que recebeu o relatório na última quarta-feira (1º) Agora, cabe ao MP avaliar o caso e decidir os próximos passos.
A vítima, Mariane Rosa da Silva Aita, de 39 anos, morreu no dia 23 de outubro, no Hospital São Francisco de Assis, em Parobé.
Segundo a família, a morte ocorreu após uma gaze ser esquecida dentro do corpo durante uma cesariana, realizada em 12 de junho. A instituição de saúde negou as acusações na época e informou que o óbito "ocorreu por complicação pós-cirúrgica descrita na literatura e não previsível".
Na ocasião, o hospital não divulgou o diagnóstico sobre a causa da morte em razão da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso, que foi tratado na época como suspeita de erro médico.