Os atendimentos clínicos no Hospital de Alvorada, em Alvorada, na Região Metropolitana, estão restritos a casos de maior complexidade e não há previsão para a ampliação do serviço. A informação foi confirmada pela instituição. Segundo a direção, há 37 pacientes adultos na emergência, onde a capacidade é para 20 leitos. A restrição nos atendimentos clínicos ocorre por problemas financeiros e pela superlotação.
Nessa segunda-feira (2), pacientes que precisaram de atendimento com médicos obstetras das 7h às 19h também ficaram sem o serviço. Segundo a instituição, durante o período da interrupção o Hospital Padre Jeremias, no município de Cachoeirinha, deu suporte como medida emergencial.
Conforme o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, a falta de obstetras na escala de plantão ocorre porque há atraso de três meses nos pagamentos dos especialistas contratados que atuam no local. O Hospital de Alvorada confirma que há atrasos de dois meses para os profissionais. De acordo com a instituição, o motivo é a falta de recursos pela defasagem de valores recebidos para atendimentos via SUS. Desta forma, as receitas obtidas com os atendimentos não cobrem o custo dos serviços.