Thais Medeiros de Oliveira, de 25 anos, foi novamente hospitalizada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após apresentar complicações. A internação ocorre quatro dias após ter tido alta hospitalar. A jovem, que teve uma grave reação alérgica ao cheirar pimenta, desenvolveu uma lesão irreversível no cérebro e precisa de cuidados especiais.
A família relatou que ela desenvolveu uma infecção, acompanhada de broncoespasmo, uma condição médica que resulta na diminuição do fluxo de ar para os pulmões. As informações são do portal g1.
Na última sexta-feira (4), Thais voltou para o Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), em Goiânia (GO). A mãe da trancista, Adriana Medeiros, compartilhou a informação, esclarecendo que a jovem apresentava febre alta e sinais de coloração avermelhada na urina.
— Hoje (sexta-feira) de madrugada, por volta das 3h, ela teve um broncoespasmo muito forte e foi para a UTI. Então, agora ela está na UTI para controlar esse broncoespasmo e cuidar da infecção — explicou Sérgio Alves, padrasto da jovem.
O Crer informou que Thais permanece internada na UTI, com quadro clínico estável. A trancista estava internada na unidade desde o dia 9 de abril deste ano.
Relembre o caso
No dia 17 de fevereiro, Thais passou mal enquanto estava almoçando na residência do seu namorado. Isso resultou em uma internação que se estendeu por mais de 20 dias na UTI, em Anápolis. A origem do problema foi a inalação de um frasco contendo pimenta em conserva.
Conforme informações da Santa Casa de Anápolis, Thais teve um quadro de edema cerebral. Adriana compartilhou que sua filha já tinha histórico de bronquite e asma, além de enfrentar episódios alérgicos recorrentes. Ela, inclusive, passou por uma internação de cinco dias devido a uma infecção bacteriana nos pulmões.
— A Thais contraiu asma e bronquite no final da gravidez dela. Ela tem alergia a muita coisa, só que não sabíamos. Ela iria começar um tratamento no Hospital das Clínicas em Goiânia, mas, por motivos financeiros, não conseguimos continuar. Ela disse "não, mãe, depois a gente faz" — contou a mãe.