Neste sábado (11), a pandemia de covid-19 completa três anos. Entre ondas de diferentes intensidades, a crise sanitária foi responsável por quase 700 mil mortes no Brasil, segundo os dados oficiais, deixando milhares de crianças e adolescentes órfãos de pai ou mãe. O período também gerou modificações na estrutura hospitalar de todo o país e nos hábitos da população.
Hoje, há quem ainda precise lidar com as sequelas físicas, psicológicas e cognitivas da doença ou, no caso das crianças pequenas, aprender habilidades que não foram desenvolvidas devido ao distanciamento. Mas, em meio aos inúmeros desafios, o avanço da vacinação contra o coronavírus garantiu a redução dos índices de casos graves, internações e óbitos, tornando possível a retomada de uma vida sem restrições.
Nesta série de reportagens, GZH apresenta diferentes facetas e consequências do trauma coletivo vivenciado no período, incluindo a orfandade que restou a alguns e a verdadeira provação pela qual passaram outros, além dos dados e da situação atual da crise sanitária, que oficialmente ainda não foi declarada encerrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em função, sobretudo, do avanço desigual do tratamento e do combate à doença em cada país afetado.