A necessidade de manutenção de ambulâncias faz com que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Porto Alegre opere com desfalque nesta semana. Seis dos 17 veículos estão fora de operação nesta quarta-feira (21), conforme a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Segundo o coordenador municipal de urgências da SMS, Daniel Lenz Faria Corrêa, as ambulâncias começaram a estragar na segunda-feira (19) e o número chegou a seis nesta quarta. Assim, 11 veículos estão em operação, sendo três com médico e enfermeiro e os demais com técnico de enfermagem e socorrista. Ele garante que toda a cidade é coberta pelo atendimento, mas admite que há impacto no tempo de espera:
— O atendimento passa pela regulação. Alguns casos de menor gravidade podem demorar um pouco mais, como o transporte de um paciente que já está em atendimento em algum hospital, por exemplo, e lá tem todo o suporte médico. Mas casos graves são atendidos com a mesma agilidade.
As ambulâncias estão fora de operação por necessidade de manutenções simples, como troca de óleo e de pastilhas de freio ou conserto do ar-condicionado — por decisão judicial, elas não podem funcionar sem refrigeração. Os veículos foram encaminhados para manutenção na tarde desta quarta e, conforme Corrêa, a empresa responsável deu previsão de 48h para que eles voltem a ter condições de uso, cerca de dois dias.
Manutenção
Atualmente, existe um contrato de manutenção de veículos de toda a prefeitura, com uma cota por setor. O valor disponibilizado para o Samu atingiu o teto e, por causa disso, há um processo de aditivo em tramitação, que permite o pagamento de 25% a mais do valor previsto. No entanto, para este conserto emergencial, a prefeitura fará o pagamento de indenização administrativa, ou seja, deposita os valores após o serviço prestado pela empresa.