As autoridades do Texas confirmaram na terça-feira (30) a primeira morte nos Estados Unidos vinculada com a varíola dos macacos, mas disseram que ainda estão investigando qual teria sido o papel da doença no falecimento do paciente "com imunodeficiência grave".
Até o momento, não houve nenhuma outra informação de mortes de pacientes com varíola dos macacos nos Estados Unidos durante o surto recente, e são poucos os que morreram em todo o mundo.
"O caso está sob investigação para determinar que papel desempenhou a varíola dos macacos na morte", disseram as autoridades sanitárias do Texas em um comunicado, que também detalharam que o paciente era um adulto com o sistema imunológico muito debilitado.
— Acho que é necessária uma investigação adicional para saber que papel pode ou não ter desempenhado a varíola dos macacos em sua morte — disse Jennifer McQuiston, dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), em entrevista coletiva.
— É importante enfatizar que as mortes causadas pela varíola dos macacos, embora sejam possíveis, continuam sendo muito raras — disse, ao assinalar que poucas pessoas morreram entre os mais de 40 mil casos registrados no surto atual.
Até agora, os Estados Unidos registraram 18,1 mil casos de varíola dos macacos. O número de novas infecções parece ter diminuído ligeiramente nos últimos dias, segundo informações das autoridades sanitárias.
Os Estados Unidos concentram sua resposta à epidemia na distribuição de vacinas. O governo anunciou que as doses seriam disponibilizadas especificamente ao grupo de risco - homens homossexuais e bissexuais - nos principais eventos LGBT+.
* AFP