Nesta segunda-feira (7), uma nova fase da pandemia na cidade de Nova York começou. Crianças de escolas públicas, que estudam a partir do jardim de infância, não precisam mais usar máscaras para frequentas as instituições de ensino. A flexibilização parte de um novo decreto anunciado pelo prefeito Eric Adams, na sexta-feira (4), que também retira a obrigação de apresentação do comprovante vacinal em ambientes como restaurantes e academias.
O uso do acessório de proteção agora é opcional em ambientes internos, externos e em ônibus escolares. Entretanto, o uso ainda está sendo exigido em salas médicas e consultórios de enfermagem das escolas. A máscara segue obrigatória para crianças com menos de cinco anos, que ainda não são elegíveis para vacinação contra covid-19 na cidade.
De acordo com o jornal The New York Times, o departamento de Educação de Nova York informou que seguirá exigindo exames de saúdes diários e que alunos que retornem após diagnóstico de covid-19 ou após suspeita de infecção sem teste devem usar máscaras por alguns dias. Além disso, recomenda que os alunos ou funcionários expostos ao vírus, tendo contato com infectados, usem a proteção.
Um estudo do departamento de Saúde de Nova York indicou que a maioria das crianças hospitalizadas por covid-19 não foi vacinada. Da mesma forma, crianças com quatro anos ou menos tinham uma representação significativa na hospitalização.
Conforme o The New York Times, a Federação Unida de Professores, que representa a classe de educadores de escolas públicas da cidade, disse que apoia a mudança para um sistema no qual as máscaras são opcionais. Mesmo assim, o sindicato reforçou a importância de manter um programa robusto de testagem para garantir que a cidade, com mais de 1 milhão de crianças em suas escolas públicas, permaneça “no caminho certo”.