O Instituto Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a inclusão da faixa etária de três a cinco anos na indicação da vacina da CoronaVac. O pedido chegou à agência na noite da sexta-feira (11), e a análise começa oficialmente nesta segunda-feira (14). A Anvisa tem sete dias úteis para dar resposta ao pedido do instituto.
Em nota, a agência disse que a análise técnica será feita de forma rigorosa e com toda a cautela necessária para o público específico. Serão considerados pontos como segurança e eventos adversos identificados, ajuste de dosagem da vacina e fatores específicos dos organismos das crianças em fase de desenvolvimento.
Em uso emergencial no Brasil desde 17 de janeiro de 2021, a CoronaVac só foi liberada para o uso em crianças de seis a 11 anos em 20 de janeiro deste ano.
Na ocasião, o Butatan pediu a aprovação já para o público a partir dos três anos. Porém, segundo os técnicos, os dados demonstraram a segurança e efetividade da aplicação de duas doses da CoronaVac, com intervalo de 28 dias, na população entre seis e 17 anos.
O estudo indicou ainda que a vacina não podia ser aplicada em crianças imunocomprometidas (como aquelas em tratamento para câncer) porque faltavam dados sobre os benefícios do imunizante para esta população específica.
Para este público e também para crianças se cinco anos, a Anvisa já aprovou o uso da Pfizer pediátrica.
