Em medida contra o avanço da quarta onda da covid-19, o Vaticano determinou o uso obrigatório de máscaras PFF2 em todos os ambientes fechados, além de impor novas restrições a quem precisa ou quer visitar o território. A partir de 31 de janeiro, todos os funcionários do enclave terão de apresentar o "passe verde reforçado", certificado sanitário obtido apenas por pessoas que tenham se curado da covid-19 há menos de seis meses ou que já estejam vacinadas. As informações são do portal Ansa Brasil.
O Vaticano suspendeu ainda viagens de trabalho e estendeu a exigência do "passe verde reforçado" a todos os visitantes dos Museus e dos Jardins do Vaticano e participantes de congressos.
Até 31 de janeiro, pessoas não imunizadas que tiverem contato com caso positivo só poderão voltar ao trabalho após 10 dias de isolamento, mediante exame negativo. Caso esteja vacinado com duas doses há mais de quatro meses, o indivíduo terá de cumprir quarentena de cinco dias. Já os imunizados com duas doses há menos de 120 dias ou com o reforço poderão voltar ao trabalho com a condição do uso de máscara PFF2 em todos os ambientes.
As novas regras foram estabelecidas em normativa assinada em 5 de janeiro pelo presidente do Governo da Cidade-Estado, arcebispo Fernando Vérgez Alzaga. Segundo a normativa, colaboradores sem o certificado "não poderão acessar o local de trabalho e serão considerados faltosos sem justificativa". Caso essa situação se prolongue, o funcionário ficará sujeito a sanções disciplinares.
Na segunda-feira (10), o papa Francisco pediu à comunidade internacional para "continuar os esforços" para vacinar a população contra a covid-19 e combater a difusão de "notícias sem fundamento" sobre o coronavírus. O pontífice também condenou a propagação de fake news e convidou todos a impor "uma cura da realidade" diante da pandemia de coronavírus.