Passadas quatro semanas desde o último pico de internações clínicas por coronavírus, o Rio Grande do Sul colhe, nesta quarta-feira (30), uma redução acumulada de 37%. Ao longo dos últimos 28 dias, o Estado passou de 2.916 para 1.838 pessoas com a doença nesses leitos de baixa e média complexidade.
Apesar da queda consistente, o patamar segue elevado. Na comparação com o pior momento de 2020, o Estado tem 32% mais pacientes internados em leitos clínicos — também chamados de leitos de enfermaria.
Nas UTIs também há melhora, contudo ela é mais discreta. Desde o último pico, em 9 de junho, o Estado percebe redução de 15% — passando de 1.902 para os atuais 1.617 pacientes com covid-19 hospitalizados em leitos de alta complexidade.
O patamar atual também é elevado, quando a comparação é com o pior momento da pandemia em 2020 no Rio Grande do Sul. No fim de dezembro, havia 986 pessoas com a doença em leitos de UTI. Hoje, o indicador é 64% maior.
A demanda de pacientes com covid-19 por leitos de UTI pressiona o sistema de saúde. Conforme o boletim diário emitido na tarde desta quarta, 10 das 21 regiões covid do Estado seguem com ocupação de UTIs acima de 90%. Estão em nível crítico as zonas de Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Cruz Alta, Erechim, Lajeado, Palmeira das Missões, Passo Fundo, Pelotas, Santa Rosa e Uruguaiana.