
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu autorização, na noite de terça-feira (15), para a importação excepcional da vacina Sputnik V por mais sete Estados: Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Amapá, Paraíba e Goiás. Serão 592 mil doses no total (veja a distribuição abaixo).
Conforme a Anvisa, a importação deverá ser realizada sob condições controladas. Para tanto, de acordo com a agência, foram estabelecidas responsabilidades e condicionantes aos Estados requerentes.
As principais condições preveem que a vacina deverá ser utilizada apenas na imunização de indivíduos adultos saudáveis e que todos os lotes dos imunizantes importados somente poderão ser destinados ao uso após liberação pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
Além disso, a Anvisa receberá relatórios periódicos de avaliação benefício-risco da vacina. A agência poderá ainda, a qualquer momento, suspender a importação, distribuição e uso das doses, dentre outros aspectos.
Na deliberação, também foram autorizados quantitativos reduzidos de doses a serem importadas para vacinação de 1% da população de cada um dos Estados, o que permitirá o adequado monitoramento e ação imediata da Anvisa, caso necessário:
- Rio Grande do Norte - 71.000 doses
- Mato Grosso - 71.000 doses
- Rondônia - 36.000 doses
- Pará - 174.000 doses
- Amapá - 17.000 doses
- Paraíba - 81.000 doses
- Goiás - 142.000 doses
No último dia 4, a Anvisa já havia autorizado, com as mesmas condicionantes, pedidos de importação de vacinas contra a covid-19 fabricadas na Rússia, pelo Instituto Gamaleya, e na Índia, pelo laboratório Bharat Biotech. O pedido relativo à Sputnik V foi feito por Bahia, Maranhão, Sergipe, Ceará, Pernambuco, Piauí.