Os primeiros sintomas foram confundidos com uma gripe. Em poucos dias, Carina Rosa Gonçalves de Oliveira, 32 anos e grávida de oito meses, ficou muito mal. Quando o marido, Alex Oliveira da Cruz, 46, conseguiu convencê-la a ir ao pronto-socorro em Bagé, onde moram, o diagnóstico foi certeiro: era coronavírus. Ela foi internada e, diante do quadro grave, os médicos decidiram fazer uma cesárea para salvar o bebê. Eloah nasceu em 16 de março deste ano, prematura. A mãe morreu três dias depois, sem conhecer a menina e pouco antes de a cidade na região da Campanha antecipar a vacinação nas gestantes, contrariando o Plano Nacional de Imunização.
Maternidade na pandemia
Medo do coronavírus e da vacina: as preocupações das grávidas de Bagé, que antecipou a imunização das gestantes
Casos de mulheres que aguardavam bebês e morreram após se contaminarem ou serem imunizadas fez da gestação uma fase ainda mais delicada na cidade
Karine Dalla Valle
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