A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta sexta-feira (21) uma solicitação da farmacêutica Pfizer para a alteração das condições de conservação da sua vacina contra a covid-19, desenvolvida em parceria com o laboratório BioNTech. O pedido prevê que o tempo máximo de permanência das doses em refrigeradores comuns, com temperatura entre 2°C e 8°C, seja ampliado de cinco para 30 dias. A previsão é de que a avaliação dos estudos de estabilidade protocolados pela Pfizer seja concluída até a semana que vem.
Atualmente, a orientação é de que as vacinas sejam conservadas em ultrafreezers, em temperaturas abaixo de -65°C, e que, após descongeladas, sejam armazenadas por no máximo cinco dias em refrigeradores comuns, desde que com os frascos ainda lacrados. A ampliação do período para até 30 dias já foi autorizada por agências dos Estados Unidos e da União Europeia.
Se aprovada, a prorrogação do tempo em refrigerador comum facilitará que o imunizante seja aplicado no Interior, onde nem sempre há ultrafreezers disponíveis. Enquanto a Anvisa não autorizar a mudança, segue valendo para todos os Estados e municípios brasileiros o prazo antigo.
Distribuição no RS
Está marcada para segunda-feira (24) a distribuição de mais de 108 mil vacinas da Pfizer em todos os municípios gaúchos. Para tanto, o governo do Estado realizou uma capacitação junto às equipes técnicas de imunização municipais para orientar sobre as características diferenciadas de armazenamento, manuseio e aplicação do imunizante.