Nos tempos de criança, lá pelos sete, oito anos, tinha pavor de injeção. Esperneava feito bicho ao ver seringa e agulha nas mãos da tia Jovelina, a aplicadora "oficial" da família. Pra me segurar, só a força de dois ou três adultos.
Seis décadas depois, o guri medroso de Esteio está na maior felicidade justamente porque recebeu uma daqueles picadas que tanto temia. Aos 65 anos, entrei hoje para o ainda pequeno grupo de brasileiros vacinados contra a covid-19. A alegria ainda não é completa. Só será quando minha esposa e meus filhos forem imunizados também. Mas a sensação de alívio já é grande.
Viva a ciência! Viva o SUS! Obrigado profissionais da Saúde. Que mais pessoas possam se vacinar para a gente finalmente se livrar desse pesadelo.