O novo anexo do Hospital Independência, que é gerenciado pelo Hospital Divina Providência, em Porto Alegre, começou a operar na metade de junho do ano passado com 60 leitos de média e baixa complexidade para atender apenas pessoas infectadas pelo coronavírus. Desde lá, já atendeu cerca de mil pacientes e, atualmente, está com 80% da capacidade ocupada.
A direção hospitalar informa que não há como atender todas as demandas porque há falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A instituição conta com 14 médicos, quatro enfermeiros, 44 técnicos em enfermagem e 14 fisioterapeutas.
Em 15 de junho de 2020, o novo módulo de 1,1 mil metros quadrados recebeu o primeiro paciente. Desde lá, todos os casos foram encaminhados pela prefeitura — não há atendimento direto na unidade. Do total de atendidos, 75% tiveram alta após melhora do quadro de saúde. Outros 15% necessitaram de transferência para UTIs e 44 pessoas morreram em decorrência do vírus.
A direção hospitalar ainda informa que não há como atender todas as demandas porque há falta de leitos de unidade de terapia intensiva (UTI).
Em uma outra área do hospital, em um setor isolado, há 10 leitos de UTI para casos de covid-19 como apoio ao atendimento dos 60 leitos de média e baixa complexidade. Todos estão ocupados no momento. A intenção é abrir mais 10 leitos na próxima semana.
A construção da unidade teve um orçamento de R$ 10,4 milhões e teve verbas da iniciativa privada, dos grupos Zaffari, Ipiranga e Gerdau, além de equipamentos e medicamentos do Hospital Moinhos de Vento.
