A pandemia de coronavírus deixou sem fôlego o já limitado estoque de oxigênio médico e a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que há necessidade de US$ 1,6 bilhão para enfrentar a emergência.
A covid-19 exerceu uma enorme pressão sobre os sistemas de saúde de todo o mundo, principalmente nos países mais pobres, onde muitos hospitais enfrentam escassez de oxigênio. Essa carência provocou várias mortes evitáveis e obrigou as famílias dos pacientes hospitalizados a pagar mais para garantir acesso ao oxigênio.
O ACT Accelerator, um grupo de busca mundial de vacinas, diagnósticos e tratamentos da covid-19 liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), disse nesta quinta-feira (25) que vai lançar um grupo de trabalho de emergência para buscar soluções.
— Essa é uma emergência mundial que precisa de uma resposta verdadeiramente global — afirmou Philippe Duneton, diretor da agência sanitária internacional Unitaid, que lidera o pilar terapêutico do ACT.
No grupo de trabalho participarão OMS, Unicef, Banco Mundial e Save the Children.
O fornecimento mundial de oxigênio já era limitado antes da pandemia para tratar doenças como a pneumonia, que deixa 2,5 milhões mortes todo ano.