![André Ávila / Agencia RBS André Ávila / Agencia RBS](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/1/2/4/2/1_a2e2fadef7ed16c/12421_585e23c404b9a99.jpg?w=700)
Exatamente um ano depois de o Brasil registrar o primeiro caso de coronavírus, o país supera a marca dos 250 mil mortos. Esse número mantém a nação em segundo lugar no mundo com a maior quantidade de óbitos em razão da covid-19 - os Estados Unidos, que atingiram os 500 mil mortos na terça-feira (23), lideram o ranking.
Um dos dados preocupantes é que o Brasil está há 35 dias seguidos com média móvel de mortes acima de mil, na contramão do registrado em vários países nos quais a curva de óbitos é descendente - Estados Unidos, México e Reino Unido, por exemplo.
Apesar de ser o segundo país com o maior número absoluto de mortos, a situação é diferente quando se analisam óbitos em relação ao tamanho da população - o Brasil tem a sexta maior população do mundo.
Nessa comparação, o país aparece em 26º lugar, com 1.171 mortes por 1 milhão de habitantes, atrás da maioria das nações europeias, como França, Bélgica, República Tcheca, Reino Unido, Itália e Portugal, por exemplo. Também está atrás de alguns países latino-americanos, como México, Peru e Panamá.
Nessa proporção, o líder do ranking é Gibraltar, território ultramarino britânico na costa sul da Espanha - com 2.702 por 1 milhão de habitantes .
No total de casos de infecção por covid-19, o Brasil ocupa o terceiro lugar (10,3 milhões), atrás de Estados Unidos (28,3 milhões) e Índia (11 milhões), segundo a Universidade Johns Hopkins (veja dados aqui).
Se olharmos os números proporcionais à população, o Brasil cai para 38º, registrando 48.356 casos por 1 milhão de habitantes. Está atrás, por exemplo, de Israel (9º), Portugal (10º), Panamá (11º), Espanha (15º) e Reino Unido (23º).
Nessa proporção, o país mais atingido é Andorra, pequeno principado europeu situado entre a França e a Espanha - com 139.309 registros por 1 milhão de habitantes. Essas comparações tomam como base os dados WorldMeters (veja aqui).
A vacinação avança lentamente no mundo todo - as exceções são Israel, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido. No ranking da Universidade de Harvard, o Brasil aparece atrás desses três países, dos Estados Unidos e de todos os 27 que compõem a União Europeia (UE).
O Brasil aplicou até quarta-feira (24) 3,55 doses para cada cem habitantes. O Chile, por exemplo, país com melhor desempenho na América Latina, administrou 16,63 doses para cada cem habitantes. Segundo colocado, os Emirados Árabes Unidos já imunizaram mais da metade da população (58,25 doses por cem habitantes), e Israel passou das 90 doses por cem habitantes.