Saúde

Imunização

Vacina contra o coronavírus: 11 candidatas estão na última fase de testes

RS testa doses da Sinovac; em breve, passará a avaliar as vacinas de Oxford e da Janssen

Débora Ely

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Camila Kosachenco

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Pesquisadores de todo o mundo buscam desenvolver, em tempo recorde, uma vacina contra o coronavírus. Há, segundo o mais recente relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado na última quinta-feira (12), 212 pesquisas em andamento. Destas, 48, de acordo com o documento, estão em análise clínica (ou seja, realizando testes em humanos). 

Na última semana, os resultados preliminares de alguns imunizantes começaram a ser divulgados. É o caso da Pfizer, que anunciou que sua vacina se mostrou 90% eficaz. Em seguida, a Rússia afirmou que seu imunizante teve eficácia de 92%. Nesta segunda-feira (16), foi a vez da Moderna divulgar eficácia de 94,5% de sua vacina experimental.

Conforme a última atualização da OMS, 11 imunizantes estão na última fase do estudo, aplicando testes em grupos de centenas ou milhares de pessoas para comprovar se a substância é eficiente e segura. A última vacina a ingressar na fase três foi a desenvolvida pela indiana Bharat Biotech. Publicações locais informam que os testes iniciaram nesta segunda-feira (16) e devem envolver 25 mil voluntários acima de 18 anos. O imunizante é aplicado em duas doses, com intervalo de 28 dias entre elas. 

O Brasil recebe estudos de quatro vacinas: a da empresa AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, a da farmacêutica chinesa Sinovac Biontech, a da norte-americana Pfizer e a da belga Janssen Pharmaceuticals.  

No Rio Grande do Sul, os testes com o imunizante da Sinovac estão em andamento no Hospital São Lucas da PUCRS. Os hospitais Nossa Senhora da Conceição e Clínicas, em Porto Alegre, farão testes com as vacinas da Janssen. Por fim, o Clínicas, da Capital, e o Hospital Universitário de Santa Maria vão participar da ampliação do estudo da AstraZeneca. 

Somam-se a elas as chinesas Sinopharm e Wuhan Institute of Biological Products, Sinopharm e Beijing Institute of Biological Products, e CanSino Biologics e Beijing Institute of Biotechnology; a norte-americana Moderna e a russa do Gamaleya Research Institute. 

Conheça, neste "vacinômetro", as candidatas mais promissoras até o momento.


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