Segundo entrevistado da série As respostas da ciência, o professor do Departamento de Bioquímica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Fábio Klamt é um dos defensores da transfusão do plasma do sangue de pacientes recuperados da covid-19 no tratamento de pacientes acometidos pelo vírus. Recuperado dos sintomas da doença, o especialista torce pela adoção e avanço do método no país e destaca que quer fazer parte dessa iniciativa que tenta salvar a vida de vítimas em estado grave.
— Estou imunizado para a covid. Eu tenho os anticorpos e eu sou um doador potencial — afirmou o professor.
A substância é retirada do corpo de uma pessoa que se recuperou após contrair coronavírus e injetada no paciente que ainda está contaminado. Esse tipo de transfusão precisa ser feita com acompanhamento médico e em ambiente apropriado. Atualmente, o Ministério da Saúde estuda o uso dessa técnica no combate ao coronavírus.