A segunda etapa da campanha de vacinação contra a gripe começa nesta quinta-feira (16) com a previsão de inclusão de mais grupos prioritários – além de idosos e profissionais da saúde, que já estavam sendo imunizados.
A novidade em 2020 é que poderão se vacinar caminhoneiros, motoristas e cobradores de ônibus e trabalhadores portuários, considerados integrantes de atividade essencial. Somente no Rio Grande do Sul, 271 mil profissionais integram este grupo, segundo a Secretaria Estadual da Saúde.
Conforme o Ministério da Saúde, esta categoria poderá se vacinar em qualquer cidade de qualquer estado do Brasil, já que os profissionais estão em constante deslocamento. Para os demais grupos, a recomendação é que as pessoas sejam vacinadas nas cidades onde moram.
Caminhoneiros, motoristas e cobradores de ônibus e trabalhadores portuários deverão levar algum documento comprobatório da profissão, como carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade ou carteira de sócio dos sindicatos de transportes. Se o profissional for autônomo e não tiver nenhum destes documentos, poderá levar carteira de habilitação (categorias C ou E).
Inicialmente, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) colocou à disposição do Ministério da Saúde bases do Sest/Senat para imunização em rodovias. No entanto, não foi firmada nenhuma parceria – assim, não há previsão de vacinação em estradas, salvo se houver alguma iniciativa localizada.
Demais grupos
A segunda etapa da campanha também prevê a imunização de doentes crônicos, profissionais das forças de segurança e salvamento, povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.
Em Porto Alegre, a prefeitura selecionou oito pontos de drive thru para os doentes crônicos. O objetivo é evitar que este grupo fique em aglomerações, já que é considerado de risco para o coronavírus. Quem for se vacinar deve levar laudo médico ou receita que comprove a doença a partir das 9h.
A terceira fase da campanha começa no dia 9 de maio. Poderão se vacinar professores, crianças de seis meses a cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres no período após o parto), adultos dos 55 aos 59 anos e deficientes físicos.
Apesar de não oferecer proteção contra o coronavírus, a vacina contra influenza garante imunidade a outros vírus, além de ajudar no diagnóstico da covid-19. Outro fator é que a vacina diminui o risco de complicações respiratórias causadas pelos vírus da gripe.