A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou os primeiros três casos de dengue no Estado em 2020. A informação, divulgada por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, está no mais recente informativo epidemiológico. Todos os casos são de doença contraída fora do Estado.
Os dados dizem respeito ao período entre 29 de dezembro de 2019 e 18 de janeiro deste ano. Foram identificados 83 casos suspeitos no Rio Grande do Sul. Onze deles foram descartados, outros 67 continuam aguardando investigação. Os pacientes infectados foram diagnosticados nas coordenadorias regionais de Saúde de Porto Alegre, Caxias do Sul e Cruz Alta. De acordo com o documento, 31 municípios notificaram casos suspeitos.
Quanto à febre chikungunya, no mesmo período, o Rio Grande do Sul notificou oito casos, que ainda seguem em investigação. Esses registros ocorreram em sete municípios. Até o momento, nenhuma notificação de febre amarela e de zika vírus chegou à SES.
O último ano terminou com quase 1,2 mil casos dessas doenças contraídos dentro do Rio Grande do Sul. É o maior número registrado desde 2016 no Estado. Além disso, 10,5 milhões de gaúchos vivem nas 374 cidades consideradas infestadas — que tiveram focos de larvas de Aedes aegypti, o mosquito transmissor, identificados nos últimos 12 meses.
O principal cuidado deve ser em relação a locais com água parada, que é onde o Aedes deposita seus ovos. A SES recomenda tampar caixas d'água, tonéis e latões, guardar garrafas vazias para baixo e pneus sob abrigos. Além disso, a secretaria aconselha manter lixeiras fechadas e piscinas tratadas o ano todo.